quinta-feira, novembro 09, 2006

A vitória dos guerreiros democratas nas eleições americanas

"Não conheço exemplo mais triste e mais completo de insulto à razão humana que a bárbara e patética ilusão dos [americanos] a respeito do princípio do "amigo ou inimigo", pois o que é sério não é a guerra, e sim a paz. A guerra e tudo quanto com ela se relaciona está presa à rede demoníaca do jogo. Só superando essa primária relação amigo-inimigo, a humanidade atingirá uma dignidade superior. A concepção de 'seriedade' dos [americanos] leva-nos muito simplesmente de volta ao nível do selvagem" (adaptação de trecho de Homo Ludens, de Johan Huizinga, 1938).

Como lembrou Jânio de Freitas hoje, e sempre me lembrava o colega Cepik, quem faz guerra por lá é democrata, pelo menos era assim até o início da dinastia dos Arbustos.

2 comentários:

José Eisenberg disse...

Nem eu. Mas o chifre do ocidente certamente ganhou contornos distintos depois do Lewinsky Affair. Tomara que outro(a) Clinton não esteja a nossa espera, porque vislumbro com horror a cena de um bando de guerras humanitárias África e América Latina afora...

Diogo Lyra disse...

The Good Times:

Zezen, perdoe a ingenuidade, mas sonho com o dia em que teremos de volta o "fogo amigo" democrata. E, quem sabe, se eleita a Sra. Clinton, um novo escândalo lúdico:
no lugar do "charuto fumado, ainda que não tragado", teremos a "manga chupada, porém não sorvida".